Como é crescer quando se é “uma criança anormal”, que fala demais, sonha demais,
sente demais? Neste diário literário, a autora revisita a própria infância e juventude para
compartilhar suas dores com coragem e seus aprendizados com generosidade, revelando
a menina que fazia dramas teatrais para convencer os pais, que se apaixonava à primeira
vista, que travava guerras épicas com seu irmão e que acreditava que o mundo podia ser
conquistado com um pouco de coragem e imaginação. Mas também a menina que
descobriu cedo a pressão por felicidade, os medos que nos paralisam, as relações que
nos moldam e a eterna busca por pertencimento.
Costurado por memórias afetivas, crises existenciais e reflexões delicadas, Diário de
uma pequena caótica mostra como as histórias mais íntimas podem ser também
universais. Transformar vulnerabilidade em narrativa é o que faz desta leitura não
apenas um conjunto de confissões, mas uma companhia: um lembrete de que, por trás
das nossas bagunças, seguimos em busca de sentido… e podemos encontrar.
Um livro para rir, chorar e, sobretudo, reconhecer.